Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero. O movimento começou a surgir em 1990 quando aconteceu a primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque, e desde então, promovida anualmente na cidade. No Brasil, as campanhas de conscientização sobre o câncer de mama acontecem desde 2002.
O que poucas mulheres sabem é que a amamentação, além de proteger o bebê de doenças e da obesidade, protege as mães do câncer de mama. Pesquisas mostram que receber o leite materno protege a criança contra o sobrepeso e a obesidade desde a infância até a fase adulta. Isso ocorre, pois a leptina, um hormônio presente no leite materno ajuda a regular o metabolismo energético, ou seja, a transformação dos alimentos em energia e seu armazenamento no corpo do bebê.
Além da proteção do bebê, a mãe também se beneficia, pois amamentar diminui o risco dela ter câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), enquanto o bebê suga o leite, o movimento promove uma espécie de esfoliação do tecido mamário. Assim, se houver células agredidas, elas são eliminadas e renovadas. Quando termina a lactação, várias células se autodestroem, dentre elas algumas que poderiam ter lesões no material genético. Outro benefício é que as taxas de determinados hormônios que favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer caem durante o período de aleitamento. Quanto mais prolongada for a amamentação, maior a proteção para a mãe e o bebê.
A amamentação também ajuda a prevenir outros tipos de câncer como o de ovário e de endométrio. Portanto, amamente e encoraje o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e procure manter a amamentação até os dois anos de idade ou mais.