Os implantes podem ser uma opção de tratamento ginecológico para condições como a endometriose, adenomiose, miomas, TPM, reposição hormonal da menopausa, ou mesmo como método anticoncepcional. Seu uso possui alguns benefícios esperados como a melhora da disposição e o aumento da libido (pelo aumento natural da testosterona feminina), redução de cólicas e TPM, além de poder favorecer o ganho de massa magra e reduzir a gordura corpórea e a celulite. Porém, tais efeitos benéficos são secundários, sendo importante ressaltar que os implantes hormonais não devem ser utilizados para finalidades estéticas. Como todo método hormonal, o implante também pode causar efeitos colaterais, como a possível piora da oleosidade da pele, acne, queda de cabelo e sangramento irregular, entre outros menos comuns.
O implante hormonal é um tubo de silicone de aproximadamente três centímetros, que controla de forma segura as doses de hormônio liberadas diariamente pelo implante, proporcionando um tratamento eficaz e minimizando os efeitos colaterais. Sua aplicação requer anestesia local para que o o implante seja inserido por um aparelho específico sob a pele, na região considerada mais adequada pelo médico. O procedimento não dura mais do que cerca de 20 minutos, e a estrutura de silicone não é palpável. Apesar de raro, em alguns casos é possível que o corpo rejeite o implante.
Os implantes podem permanecer no corpo mesmo após o período de liberação do medicamento, uma vez que se trata de um material não prejudicial ao organismo. Diferentemente dos implantes biodegradáveis, em caso de sensibilidade ao princípio ativo ou desistência da terapêutica, o paciente poderá interromper o seu tratamento a qualquer momento, de forma rápida e indolor. O Instituto de Reprodução Humana In Vitro utiliza os implantes da ELMECO. Todos os implantes desenvolvidos pela ELMECO são produzidos de acordo com a prescrição médica para cada paciente, de forma individualizada.